Como tornar seu produto inteligente e entrar no mercado de internet das coisas

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Não basta conectar um produto à internet para ingressar no promissor mercado de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês). Conectividade é a premissa básica, mas a jornada para transformar um produto tradicional em “inteligente” não para por aí. A grande questão aqui é justamente o nível de inteligência que busca-se atingir e os valores e experiências que o fornecedor pretende criar para o seu consumidor.

Em busca da excelência, alguns outros requisitos são fundamentais. A começar pelos chips, sensores, atuadores (componentes que convertem energia elétrica, hidráulica ou pneumática em energia mecânica, gerando movimento), switches, displays e motores. “São esses componentes que vão garantir, por exemplo, que o produto possa ser controlado remotamente, que tenha capacidade de monitoramento de suas próprias funções e de variáveis externas como temperatura e pressão e que ajudarão a proporcionar as melhores experiências aos usuários”, explica o IoT Advisor da iotrix, Adolfo Brandão.

Vale destacar que os sensores são o coração dos produtos de IoT. “Há uma infinidade de sensores para capturar as mais diversas informações que se possa imaginar, desde umidade, aceleração, movimento de rotação até a variação do campo magnético da Terra. Um produto pode ter um ou diversos sensores para atender a fins distintos. A escolha vai depender dos dados que se queira coletar”, detalha Adolfo.

 

Tornando seu produto inteligente

Se os sensores são o coração dos sistemas de IoT, o cérebro está no software, responsável por tornar o produto inteligente. “O software processa as informações coletadas pelos sensores e pode tanto estar embarcado nos microcontroladores como em nuvem ou nos dois. É mais comum que soluções de analytics, por exemplo, fiquem em nuvem. Cabe à empresa decidir quanto de tecnologia ficará em nuvem e quanto será embarcada”, pontua Adolfo.

Existem também os microprocessadores que, além de garantir o funcionamento dos sensores, ainda determinam fatores como atualização de firmware; consumo energético; capacidade de processamento de dados; níveis de segurança e criptografia, além do potencial para suportar determinados sistemas operacionais. “O sistema operacional (SO) vai variar de acordo com a complexidade da solução de IoT que está sendo desenvolvida. É preciso fazer algumas considerações para realizar essa escolha, entre elas, se a aplicação precisa de um SO em tempo real e o tipo de suporte para I/O necessário”, esclarece o IoT Advisor da iotrix.

 

Como os dados serão transmitidos?

Sua solução de IoT já é capaz de coletar e processar informações, mas como elas serão transmitidas para o resto do mundo? Não pense apenas na comunicação com a nuvem (que pode ocorrer por meio de Wi-FI, LAN, WAN…). É preciso considerar também a forma como os dados serão trocados com outros dispositivos inteligentes. “Neste caso, existem diferentes protocolos, como o BACnet, por exemplo, utilizado por muitos sistemas para se comunicarem. Essas escolhas precisam fazer parte da estratégia do negócio”, aconselha Adolfo.

Não podemos esquecer da definição da arquitetura de nuvem mais adequada para a estratégia de IoT da empresa. É ela que será utilizada como plataforma para a coleta e gerenciamento de dados, analytics e APIs.”É preciso considerar volume de dados, funcionalidades, custo, complexidade, entre outros fatores”, lembra Adolfo. Finalmente, é hora de pensar na aplicação que será utilizada para promover a interface entre os consumidores e o produto final.

Se você ficou com alguma dúvida sobre o que é necessário para ingressar no mercado de produtos inteligentes e conectados, entre em contato com a iotrix. Podemos ajudá-lo a transformar seus produtos.

1 Comments

  1. Muito bom! Mais didático, impossível…

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