- BY Paula Takahashi
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No mercado de Internet das Coisas (IoT) não cabem mais práticas tradicionais de engenharia. Afinal, o que existe de tradicional em produtos inteligentes e conectados? O volume de dados cresce exponencialmente, os insights gerados por eles podem mudar completamente o plano de voo em andamento, as tecnologias de sensores, microprocessadores e softwares estão mudando à medida em que você lê este texto e o pior: o que os clientes querem hoje, pode ser diferente amanhã.
“Resultado: uma geladeira não é mais simplesmente uma geladeira, é um sistema. E um sistema que precisa se conectar com outros, gerar dados, interpretá-los, reagir de acordo com as interações e evoluir constantemente”, afirma o IoT Advisor da iotrix, Adolfo Brandão.
Diante de tanto dinamismo, não é mais possível manter um processo de desenvolvimento de “ponta a ponta” composto por fases lineares que considerem: definição dos requisitos, seguida pelo projeto, criação, testes e assim por diante. Nem conceber que o feedback sobre o produto seja dado apenas no final do processo, quando ele já está pronto para entrar no mercado ou, muitas vezes, já foi lançado.
Para suprir a necessidade de um novo modelo de atuação da engenharia, surge a Engenharia Contínua IBM ou Continuous Engineering, detalhada no whitepaper: “O impacto da Internet das Coisas no desenvolvimento de produtos”, desenvolvido pela IBM, uma das principais parceiras de negócio da iotrix.
O que muda com a engenharia contínua?
A grande mudança que a engenharia contínua promove é resumida em três pilares que sustentam a metodologia:
- Insights de engenharia – fornece insights ao garantir acesso aos dados de engenharia, independente da fonte, proporcionando decisões certas nos momentos adequados. Os produtos inteligentes e conectados da IoT podem fornecer informações operacionais e de desempenho que, bem utilizadas, são essenciais para a manutenção e evolução de sistemas e produtos.
- Verificação contínua – requisitos e design são verificados em todas as fases do ciclo de vida do produto para evitar retrabalho e atingir mais rapidamente o “time-to-quality”. Dessa forma, defeitos são detectados logo no início do ciclo de desenvolvimento, reduzindo drasticamente o custo através da economia de recursos físicos, como materiais, placas e circuitos, de mão de obra e da execução de novos ciclos nos processos de desenvolvimento.
- Reutilização estratégica – a prática dá às equipes a habilidade de reusar os projetos, componentes e subsistemas que já foram concluídos – e que se sabe que funcionam bem – para aumentar as eficiências e diminuir a complexidade.
“Parece simples, mas implantar essas boas práticas exige uma virada na forma como a equipe de engenheiros trabalha inclusive com os times de operações, funcionários de campo e prestadores de serviços, como destaca o material da IBM. As funções não são mais isoladas. Exige-se cada vez mais colaboração entre os profissionais e as disciplinas”, detalha Adolfo.
As vantagens para as empresas que adotarem com sucesso a prática são:
- Melhorar a experiência do cliente: Obter insights dos clientes e criar produtos relevantes
- Administrar a complexidade: Aumentar a velocidade da inovação e melhorar a eficiência do desenvolvimento
- Adotar a conectividade: Manipular as informações imperfeitas para criar sistemas maiores e interconectados
- Colaborar entre as disciplinas: Efetuar integrações antecipadas para evitar problemas de integração tardios, tumultuosos e caros
Ficou curioso para saber mais sobre a engenharia contínua? CLIQUE AQUI para ler, na íntegra, o material produzido pela IBM sobre o tema.