- BY Paula Takahashi
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Olhe ao seu redor e calcule: quantos dispositivos conectados à internet já fazem parte da sua rotina? Relógio, carro, geladeira, cafeteira, máquina de lavar… Não? Bom, a Internet das Coisas, ou IoT (na sigla em inglês), pode parecer ainda muito distante da nossa realidade, mas só parece.
Em pouco mais de três anos, tudo vai mudar. Até 2020, o número de pessoas com mais de 20 aparelhos conectados será 44% maior que atualmente e 83% dos usuários terão, pelo menos, 10 aparelhos equipados com internet das coisas, segundo o relatório « The Business of Things: Designing business models to win in the cognitive IoT », divulgado pela IBM.
E o peso na economia? Exatos US$ 11 trilhões até 2025, segundo estudo do McKinsey Global Institute. Se 30 bilhões de aparelhos estarão conectados até 2020, é claro que você não passará ileso por essa revolução tecnológica – considerada por alguns como a maior da história da humanidade – que está ganhando força agora mesmo dentro de empresas que não querem ficar de fora deste mercado.
Mas afinal, o que é Internet das Coisas?
Pense num ar condicionado. Para ligá-lo, só ativando a função por meio do controle. O mesmo se passa para regular a temperatura, mudar a direção das pás ou ativar o modo econômico. Agora, instale neste equipamento um sensor que funcionará como um cérebro capaz de raciocinar, aprender e fornecer informações que irão controlar o funcionamento do aparelho sem que seja necessária qualquer intervenção humana. Isso é internet das coisas.
Ainda está difícil de entender? Vamos a um exemplo prático. Esse sensor instalado no ar-condicionado está conectado à internet e pode ser acessado por meio do celular, por exemplo. Com as pessoas onde quer que elas estejam, os dispositivos móveis fornecem alguns dados importantes para o ar condicionado como: horário que normalmente a pessoa chega ou sai de casa, previsão do tempo, agenda de compromissos, entre vários outros.
Com acesso aos dados em tempo real, o ar vai começar a trabalhar sozinho para agradar o usuário. Como?
1 – Desligará sozinho sempre que a pessoa sair de casa
2 – Ao saber a hora que a pessoa sairá do trabalho e sua temperatura preferida, ligará sozinho, garantindo que, assim que o morador chegar em casa, o cômodo estará na temperatura ideal
3 – Enviará alertas para o proprietário sobre manutenção ou limpeza e já agendará um horário com a empresa responsável pelo serviço
Essas são apenas algumas habilidades que o sistema pode incorporar ao longo do tempo à medida em que recebe novas informações e evolui. Digo pode porque as capacidades de cada produto são definidas pelos próprios fabricantes, não havendo um padrão específico que todos devem seguir, apesar de algumas coisas já serem esperadas.
Objetos inanimados ganham vida
Internet das coisas nada mais é do que dar vida às coisas, sejam elas: aviões, carros, dispositivos médicos, portas, câmeras, óculos, motores, enfim, o que quer que possa ter um chip eletrônico integrado por meio do qual ganha capacidade de capturar, comunicar e processar dados e utilizá-los para tomar decisões por conta própria ou, ainda, interagir e colaborar com outros dispositivos.
Parece bem mais real agora, concorda?! No próximo post vamos mostrar alguns exemplos do que já vem sendo desenvolvido pela indústria ao redor do mundo. Se tiver alguma boa ideia, é só deixar nos comentários.