Cidades inteligentes e conectadas. Imagem mostra cidade com diversas conexões feitas principalmente por sensores

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Segurança, transporte, distribuição de água e energia, monitoramento da qualidade do ar, saúde, carros, casas e edifícios (smart homes e smart buildings) são apenas algumas áreas em que a Internet das Coisas já está sendo aplicada em cidades de todo o mundo.

Segundo levantamento da IoT Analytics, empresa especializada em prover insights sobre este mercado, dos 640 projetos IoT desenvolvidos atualmente, 20% estão relacionados às cidades inteligentes e conectadas, atrás apenas das iniciativas realizadas pela indústria, responsáveis por 22% do total.

“Há uma tendência forte em aplicar as tecnologias de Internet das Coisas para beneficiar a população em geral, reduzindo custos de serviços essenciais como energia e água, elevando a eficiência de outros, como transporte, e melhorando a qualidade de vida”, afirma o IoT Advisor da iotrix, Adolfo Brandão.

SUSTENTABILIDADE

Os objetivos em tornar as cidades cada vez mais inteligentes não param por aí. Segundo previsões do Instituto Gartner, somente neste ano, cerca de 380 milhões de dispositivos conectados serão usados nas cidades para aumentar a sustentabilidade e auxiliar os países a atingir metas para conter as mudanças climáticas.

O número, que já parece alto, subirá para 1.39 bilhão de dispositivos com este mesmo fim até 2020, o equivalente a 20% de todos os aparelhos conectados existentes no mercado. Prédios comerciais e meios de transporte são os principais alvos, representando, atualmente, 58% de todos os aparelhos IoT instalados nas cidades inteligentes, ainda segundo o Gartner.

“Esses são os principais responsáveis pelo consumo energético e emissão de poluentes, por isso estão na mira. A Internet das Coisas é uma grande aliada no aumento da eficiência e redução do desperdício e será cada vez mais essencial para atingir os padrões estabelecidos internacionalmente”, antecipa Adolfo.

O QUE JÁ ESTÁ SENDO FEITO?

Alguns exemplos de iniciativas ao redor do mundo ajudam a entender os avanços que a Internet das Coisas proporcionará às cidades.

Dublin – Irlanda

Alimentadas por energia solar e conectadas por meio de sistema wi-fi, as lixeiras inteligentes instaladas em regiões da cidade irlandesa avisam quando precisam ser esvaziadas por meio de mensagem de texto e e-mail. Além disso, são capazes de compactar o lixo, aumentando em 6 a 8 vezes a capacidade original.

Lixeira inteligente na Irlanda informa quando está cheia e aumenta capacidade

 

Singapura

Singapura é considerado o país (cidade-estado) mais inteligente do mundo

A cidade-estado lançou o programa Smart Nation (Nação Inteligente) em 2014. Desde então, está instalando um número indeterminado de sensores e câmeras em diversos pontos estratégicos da ilha que permitirão monitorar praticamente tudo que se possa imaginar.

Limpeza dos espaços públicos, concentração de pessoas, circulação de veículos e pedestres, condições climáticas, tráfego, enfim, um volume de dados gigantesco será coletado. Essas informações serão utilizadas para definir planejamentos urbanísticos, novas construções e até o remanejamento de rotas do transporte público.

 

 

 

Barcelona – Espanha

Barcelona é considerada uma das cidades mais inteligentes da Europa. O tráfego e estacionamento são controlados por sensoresA capital da catalunha tem várias iniciativas que a colocam no topo da lista das cidades mais inteligentes do mundo. Entre elas, o sistema de irrigação de parques e jardins criado para driblar a seca crônica vivida pela região.

Por meio de sensores instalados no solo, são coletadas informações como umidade, salinidade, temperatura, velocidade do vento e vários outros fatores – inclusive previsão do tempo – que serão determinantes para definir a quantidade de água necessária para regar aquelas plantas.

Há alguns anos, o controle de tráfego e de vagas de estacionamento públicas da cidade também conta com dados fornecidos por sensores.

 

Nice – França

 

Lançado em 2013, o programa “Connected Boulevard” foi um dos principais responsáveis por colocar Nice, cidades inteligentesNice, no Sul da França, entre as cidades mais inteligentes do mundo à frente, inclusive, de Singapura.

O projeto iniciou com 200 sensores espalhados pelo centro da cidade responsáveis por captar diversasinformações referentes a estacionamento, tráfego de veículos, semáforo, coleta de lixo e dados ambientais como qualidade do ar. O objetivo era chegar a 10 mil sensores instalados.

Entre os exemplos de como os sensores estão sendo utilizados está o aumento da eficiência energética dos sinais de trânsito. Programados para ajustar a luminosidade de acordo com fatores externos como chuva, neblina e até as condições de circulação de carros e pedestres, os semáforos inteligentes são capazes de reduzir em pelo menos 20% o consumo.

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